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Thrash com H
Por Marco Txuca
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Tiago Rolim
14 de julho de 2018 @ 15:57
Não saberia responder. Tirando uma música ou outra de cada um que toca nas rádios, nada sei de ambos. Recomenda?
FC
14 de julho de 2018 @ 16:16
Journey.
André
14 de julho de 2018 @ 17:29
Journey. Do Toto, só conheço os hits.
Uma dúvida: são bandas tmais voltadas pro público norte-americano mesmo(se é que existe alguma que não é)? Digo, pq parece ser o tipo de banda que norte-americano adora. Survivor, Foreigner(que é britânico), Styx, etc.
Jessiê
14 de julho de 2018 @ 20:31
Pra mim é nada e coisa alguma.
Marco Txuca
15 de julho de 2018 @ 01:52
Então, Tiago: do Toto recomendaria esse “IV” ou “The Seventh One”, ou ainda o dvd “Live In Amsterdam”, comemorativo de 25 anos. Ou de ambos alguma coletânea.
Então, André: é o tal do AOR (Adult Oriented Radio), rock de arena americano, domesticado e criado pra vender e tocar no rádio. Kansas, Boston, Styx, Poco, Toto, Journey, Cheap Trick, Foghat, fase acessível de Blue Öyster Cult, entre outros tantos. Só vingam nos EUA.
O Asia, britânico, foi uma tentativa disso. Até q vingou. Survivor era canadense, two hit wonder e só vingou pq o Stallone deixou ahah
E da minha parte, entre “IV” e “Frontiers”, “IV”.
märZ
15 de julho de 2018 @ 07:13
O Foghat creio que pende mais pro classic rock, não é tão acessível.
Marco Txuca
16 de julho de 2018 @ 02:00
É tvz sim. Como o Aerosmith setentista. É q pus no balaio das bandas estadunidenses q só vingaram por lá, meio criadas tb pra concorrer com as bandas britânicas q se mataram pra dar certo nos EUA e ñ rolou.
Como o Queen e o Thin Lizzy.
Grand Funk Railroad tb só pegou nos USA, mas sei lá em q prateleira entraria…
No mais, link sobre AOR:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Album-oriented_rock
André
16 de julho de 2018 @ 10:05
Do Toto, o único album que ouvi inteiro foi o Falling In Between de 2006 em que eles tentaram ser o Dream Theater. Até onde consigo me lembrar pelo menos.
André
16 de julho de 2018 @ 10:06
Ah, e o Roupa nova é Toto brasileiro. Pelo menos, é o que dizem.
FC
16 de julho de 2018 @ 12:35
Acrescente aí também no sucesso do AOR nos Estados Unidos o fato de ser um reflexo dos anos de governo Reagan. Isso explica um pouco como esse rock careta, conservador e inofensivo teve tantos adeptos na época e tem até hoje, junto aos redneck.
doggma
16 de julho de 2018 @ 15:41
Toto IV. Tocavam e cantavam muito consumindo uma quantidade épica de cocaína. Campeões.
Esse Journey tem os sons que rolam nos “Tron” (original e a continuação xarope), então rola um saudosismo. Mas o disco não se decide entre o hard e o AOR e fica naquela hesitação eterna, parece que nunca deslancha.
E o Roupa Nova é muito melhor que os dois.
doggma
16 de julho de 2018 @ 16:08
Aliás, esse conceito do AOR como “rock careta, conservador e inofensivo” tende a evaporar quando se olha mais de perto. Sexo, drogas e quebra-paus nos bastidores eram a ordem do dia.
Especialmente a 1ª geração, lá de Laurel Canyon, LA (Joni Mitchell, Carole King, Crosby, Stills, Nash & Young, Buffalo Springfield) até Eagles & cia:
https://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2013/02/14/hotel-california-e-a-era-dos-excessos/
O pessoal metia o pé na jaca com força.
Tiago Rolim
16 de julho de 2018 @ 19:32
Pode crer. AOR eu gosto. Vou ouvir os 2 discos. E os caras gostavam de uma putaria pesada. Tem um.documentário dos Eagles que é muito revelador nesse aspecto.
doggma
16 de julho de 2018 @ 20:10
Opa, não assisti esse. Qual o nome?
Marco Txuca
17 de julho de 2018 @ 01:36
Então… na atitude em bastidores, sexo drogas & rock’n’roll. Enquanto produto, rock inofensivo e amestrado. Pra vender milhões e anestesiar multidões.
Saiu ranking dos artistas q mais faturaram este ano, até agora. Eagles (!!) está em 6º!
https://whiplash.net/materias/news_765/286329-rollingstones.html
Fora isso, vemos como a engrenagem, o “big wheel” prosseguiu com a coisa. Vide os anos 90 e seus filhotes de Pearl Jam e roqueiros de laboratório. Creed, Candlebox, Silverchair, Days Of the New, Nickelblargh e o multiplatinado e formador de gerações… Foo Fighters!
***
Quanto ao Roupa Nova… decepção monstra de ver os amigos por aqui admirando. Ñ acho nunca superior a Toto ou AOR. Acho coxinha, conservador, reaça e estéril até a morte.
Por outro lado, ameniza minha culpa de andar postando Toto, Journey e Def Leppard num blog q se presta(va) a tratar de thrash metal ahahah
Jessiê
17 de julho de 2018 @ 01:51
Vcs estão tudo doido. Hahahahah.
märZ
17 de julho de 2018 @ 07:31
Não curto Journey, Toto ou Roupa Nova. O máximo que cheguei perto desse tipo de banda foi pedir à banda de filipinos que tocava num pub na China pra levar “Don’t Stop Believing”, só de onda. Eles tocaram, e muito bem.
Tocaram também, na sequência, “Stairway To Heaven” e Michel Teló. Sério.
doggma
17 de julho de 2018 @ 11:55
Bizarro, rs…
AOR, soft rock, etc, era tabu pra mim em termos de estilo musical. Hoje enxergo a beleza de uma produção coesa, de um arranjo que sabe utilizar vários recursos, de vozes afinadas e de instrumentais precisos. O grupo Steely Dan é meu pastor e nada me faltará, heh
O Roupa acho exímio em visitar diferentes searas musicais sem forçar a barra ou diminuir o nível técnico. Só por isso já acho superior ao Toto, que é bem unidimensional na proposta.
André
17 de julho de 2018 @ 14:35
“E o Roupa Nova é muito melhor que os dois.”
Nem de brincadeira. Tem seus momentos, mas, é bem irregular, pra dizer o mínimo. Banda de vó.
Marco Txuca
18 de julho de 2018 @ 00:12
“Banda de vó” define. Nada a acrescentar. Agora a parte “sem forçar a barra” eu discordo: ñ foram eles q lançaram dvd ao vivo recente tocando Linkin Park??
Outro aspecto: RN eram músicos de estúdio, como tb outros contemporâneos estéreis, o Rádio Taxi. Gravavam Rita Lee, Guilherme Arantes e mais sei lá o q nos primórdios oitentistas.
Journey eram músicos q tocavam com Santana (o q ñ entendo), tirando Steve Perry, q entrou depois e era o amador q virou estrela. Toto os caras tocavam nos discos pica do Michael Jackson: vejam lá nos encartes de “Thriller” e “Bad”: cheio de grooves de Jeff Porcaro e guitarras de Steve Lukather. Exceto o solo vanhálico de “Beat It”.
A obra, a meu ver, já coloca qualquer comparação bizarra em seu devido lugar ahah
***
Por outro lado, o momento constrangedor máximo dos últimos anos: Steve Perry fazendo agradecimentos no Rock’n’Roll Hall Of Fame do ano passado.
https://www.youtube.com/watch?v=gxh8OzcQwP4
O cara todo simpático, agradecendo a Deus e ao mundo, contando com a devoção do mini-filipino q canta atualmente na banda e o absurdo anticlímax dos demais integrantes, nem querendo ENCOSTAR no sujeito…
Consta q ele ABANDONOU a banda, foi isso?
FC
18 de julho de 2018 @ 11:14
Recomendo o documentário que narra a trajetória do filipino quando entrou no Journey. Mesmo pra quem não curte a banda, é um registro bem interessante, que detalha tudo o que já foi falado aqui no post.
Sobre o Roupa Nova, vale ressaltar que boa parte do rock nacional dos anos 80 foi não oficialmente gravada por eles. Tem até uma história, não me lembro agora se foi o Roger ou o Nasi quem contou, mas uma vez um guitarrista não estava conseguindo acertar uma música e o Liminha falou “toca direito logo isso aí, ou eu vou ter que chamar o Roupa Nova DE NOVO”.
Marco Txuca
18 de julho de 2018 @ 11:48
Certeza q foi o Roger. Ira! e Liminha ñ se bicaram.
Outra coisa ainda: Caetano roubou de “Hotel Califórnia” (ou teria sido o Pepeu, q arranjou?) o riff de “Menino do Rio”.
***
Pego outra deixa, do amigo doggmático: o tempo, a idade, vão nos tornando mais abertos à MÚSICA mesmo. E esse povo AOR sabe/sabia tocar pra caralho mesmo.
O q fica, ao menos pra mim, é poder apreciar pela música em si. (Porra, baterista do Toto é Simon Philips, monstro). Pq enquanto conteúdo é puro comércio e romantismo de FM.
doggma
18 de julho de 2018 @ 12:34
Acho por aí…
Nunca dei bola pro Roupa Nova. Mas quando assisti o dvd do Acústico deles (mais pra ver o Ed Motta), tive um outro parâmetro do nível e da versatilidade do grupo. O Serginho canta (e muito) ao mesmo tempo em que manda superbem na bateria, o Feghali dá um show no piano e órgão E violão E baixolão, os backings são de uma exatidão assustadora, não há um único desencontro ou semitonada – parece uma única voz.
Isso tudo se vê em trechos de shows no YT gravados em celular, sem aquela produçãozinha amiga por trás.
Tem coisas ali de smooth jazz e moda de viola, por exemplo, que Toto e Journey jamais arriscariam na zona de conforto Hard/AOR. E estão errados, vendendo milhões no mundo todo?
Tiago Rolim
18 de julho de 2018 @ 16:25
Outra boa banda dessa seara é o Doobie Brothers. Aliás, tem um dvd deles do último show dos caras em 1982 que é fantástico. Um dos melhores dvds de Rock que eu tenho. Vibe alto astral geral. De todos só integrantes da banda. Os que saíram e os, até então, atuais. Uns 12 caras no palco. E eles acabaram mesmo. Por 10 anos. Aí acabou a grana e o negócio é voltar p turnês de reunião (coisa antiga esse golpe), discos novos que ninguém.liga e toca o barco até a morte. Ou além… Caso do Eagles. Cujo vocalista e guitarrista fundador morreu e daí?
märZ
18 de julho de 2018 @ 16:31
Podem ser bons o que for, não me desce.