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Thrash com H
Por Marco Txuca
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FC
18 de abril de 2023 @ 13:11
Da mesma maneira que já perguntei sobre Zappa e King Crimson, por onde eu começo a ouvir Amorphis?
Leo
20 de abril de 2023 @ 12:44
Fiquei esperando o Marcão dar o mapa da mina (pq ele conhece muito melhor a banda que eu), mas, como ele tá se esquivando, vou reproduzir a resenha que escrevi pra BangersBrasil em 2021, FC, sobre o aniversário de 15 anos do Eclipse:
“Eclipse”, 7.º full do Amorphis, baseado na peça “Kullervo”, estreia de Tomi Joutsen, completa hoje 15 anos!
O Amorphis é uma banda importantíssima no cenário finlandês, cuja origem remonta à 1990, com o fim do Abhorrence, e à reunião dos guitarristas Tomi Koivusaari e Esa Holopainen.
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A banda sempre praticou um death metal melódico com traços folk muito característicos e, pelo menos, 3 fases, correspondentes a cada um de seus vocalistas: com o próprio Koivusaari nos vocais, em The Karelian Isthmus (1992) e Tales from the Thousand Lakes (1994), nos quais predominava um death metal soturno de vocais rasgados; a 2.ª, com Ville Tuomi, mais folk e melódica, em que mudam até a logo da banda, iniciada no Elegy (1996), sobre mitologia finlandesa, e desemboca no tão (injustamente?) criticado ‘Far from the Sun’ (2003) por suas influências do new metal; e a atual, com a entrada de Joutsen, que inicia após um hiato da banda, justamente neste play.
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Aqui, a banda retorna a seu molde clássico, conhecendo, pela 1.ª vez o topo das paradas finlandesas da ‘Suomen virallinen lista’. Um sucesso de crítica, e uma fórmula que vem se aprimorando e conhecendo nuances desde então, gravado no respeitado Finnvox Studios, que tem seus maiores sucessos em House of Sleep, Under a Soil and Black Stone e The Smoke.
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Mais que isso, o Amorphis mostra suas marcas mais características, que consistem em imprimir uma complexidade maior que grande parte das bandas finlandesas, aliando instrumentos como violão e flauta, passagens cadenciadas, carregadas de wah-wah, a trechos rápidos, de vocal gutural e uso de pedais duplos. Suas letras e músicas foram todas compostas antes da entrada de Joutsen, e frequentemente, perpassam experiências pessoais densas, que são narradas com muitos recursos a elementos da natureza, o que aumenta a beleza e coerência estética da banda.
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Imprescindível para quem queira se aventurar pelo universo lírico do Amorphis, “Eclipse” envelheceu bem e até hoje é querido por muitos fãs. Se você ainda não conhece, aceite esse convite e reserve um tempo para apreciar.
https://www.instagram.com/p/CLVQn7KMTx0/
Leo
20 de abril de 2023 @ 14:59
Em resumo, FC, começaria pela fase atual. O próprio Eclipse é uma boa introdução. Mas o que eu mais gosto é o Skyforger. De resto, as coisas vão mudando, como o Marcão disse no instagram, a conta-gotas.
Da primeira fase, iria no Tales from the Thousand Lakes.
Meu roteiro retroativo: Skyforger > Eclipse > Tales from the Thousand Lakes.
Se gostar do que ouviu, pode ouvir em ordem cronológica pra entender as mudanças.
Marco Txuca
21 de abril de 2023 @ 15:45
Eu proporia uma abordagem diferente.
Da primeira fase, recomendo os eps “Black Winter Day” e “My Kantele”. Da fase intermediária, acho q cabe “Eclipse”, mas eu recomendaria mesmo o seguinte, “Silent Waters”.
Além disso, “Skyforger” e “The Beginning Of Times”, da fase mais recente. Daí voltar ao início e acompanhar as evoluções e estagnações. Pq o Amorphis é movido a isso ahahah