AZEDUME – parte 1
Assistia outro dia ao dvd acima com a Patroa – presente de aniversário q dei a ela – e eis as reações diametralmente opostas externadas:
- ela, mais lamentosa ainda de ñ ter ido ao show do ano passado
- eu, ainda mais ALIVIADO de ñ ter encarado o show
Motivo simples, q eu já vinha martelando sobre o AC/DC há algum tempo: já passou da hora deles pararem. Por conta da visível baixada de afinação (estão tocando mais grave) pro Brian Johnsson QUASE agüentar cantar.
Provavelmente tem correções no som da bagaça (acho até q os únicos dvd’s q ñ as têm são o monte de tranqueira pirata tirada de pogramas de tv japoneses ou europeus, q volta e meia comento por aqui), mas q ñ disfarçam o desconforto e vergonha alheia: os caras são nitidamente gente boa, a banda é única no gerenciamento da própria carreira, impoluta (vejam: QUANTOS greatest hits e/ou discos ao vivo eles têm? Conta-se em metade dos dedos duma mão!)… mas as 4 músicas novas são chatas (“War Machine” passaria como lado b dalgum disco bão antigo) e o show já foi melhor visto nos 2 ou 3 dvd’s ao vivo anteriores.
Aquele de Donnington, o da turnê “Ballbreaker” e o da turnê “Stiff Upper Lip”.
Ah, mas tem o palco. Sim. Tem o filminho de introdução (achei besta e vulgar). Sim. E tem uns extras. Q pouco dizem. Mostram a disposição dos caras em darem autógrafo e relatos suculentos de 2 deles em terem comido o melhor bife de suas vidas ali na Argentina. Vale o dvd?
Documentário com construção de palco e entrevista com equipe técnica, consta. Mas é das coisas mais manjadas. Entrevistas com fãs? Chupim do dvd mexicano do Metallica, q por sua vez já era chupim do “Flight 666” (Iron Maiden), com entrevistas ñ menos q protocolares e entrevistados arranjados. Pouquíssima coisa espontânea. Nada, realmente.
Talvez eu esteja ficando velho.
marZ
8 de novembro de 2011 @ 03:33
Entendo totalmente seu ponto de vista, mas fui no show em SP e foi FODA! A adrenalina, a emoção, o som das guitarras ardendo nos ouvidos, a bateria socando no peito, a empolgação, os clássicos, a performance até hoje enlouquecida de Angus… isso não tem preço. Pelo menos “in loco”. Assistindo DVD em casa, no conforto da poltrona, fica-se procurando detalhezinhos, dá pause pra dar uma mijada, distrai-se, nhem nhem nhem.
Ao vivo é uma história COMPLETAMENTE diferente, e pelo menos até onde me concerne, ainda bem que eles não pararam, assim pude ver uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos, que curto desde 85 e nunca havia visto ao vivo.
Uma coisa é assistir um documentário sobre a floresta amazônica na tv, outra é entrar nela de mochila nas costas e facão na mão.
Marco Txuca
8 de novembro de 2011 @ 03:46
Meio do mato, tô fora. Odeio mosquito.
E tb ñ curto documentário do tipo. Dá sono ahah
guilherme
8 de novembro de 2011 @ 08:17
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=RGUwpe_vFtw#!
Não tem a ver com o assunto, mas fica aí o mais novo ataque de pelancas do Edu Falaschi.
guilherme
8 de novembro de 2011 @ 08:35
É difícil saber a hora de sair de cena. Os caras fazem o que mais gostam (e muito provavelmente só sabem fazer isso na vida).
Claro, rende muita grana sair em turnê, isso é importante. Mas o AC/DC (e muitas outras) não iria sair de casa, deixar a família por 6/8 meses, se não adorasse estar no palco.
Como chegar para os irmãos Young e falar que eles tinham que parar? Eles provavelmente iam mandar você tomar no cu e mandar um “EU AINDA CONSIGO!”, estilo Rocky Balboa. É a mesma coisa com atletas quando chegam em uma certa idade, o corpo dá sinais, mas a cabeça não entende. Afinal, é a vida deles. Dito isso, eu acho que AC/DC já deveria ter parado.
Rodrigo Gomes
8 de novembro de 2011 @ 08:56
Quanta heresia!
Louie Cyfer
8 de novembro de 2011 @ 14:31
Txuca…. você REALMENTE está ficando velho!!!!
Hehehehe……….
Marco Txuca
8 de novembro de 2011 @ 14:40
Sugira-me então vc, Louie, uma marca boa de pomada com cânfora. Pras dores q venho sentindo ahahah
Marco Txuca
8 de novembro de 2011 @ 14:48
Quanto ao “off”, guilherme, sinto, mas ñ vou perder meu tempo com isso. Deixa só eu adivinhar:
* falou q o público ñ apóia
* falou q qualquer show gringo dá gente pra cacete, e em show de banda BRASILEIRA (sempre esse adjetivo sobrepondo o “boa”, “banda boa”), ñ
* falou q falta a mídia cobrir o metal brasileiro
* falou q quase entrou pro Iron Maiden
Teve alguma farofa, fora isso??
Pq teve aqui em SP esses dias um festival de metal melódico, power metal, brasileiro. Com a mesma meia dúzia de bandas:
Hangar
Almah
Shaman, entre outras 4 ou 5, q ou têm algum ex-Angra na formação, ou são de mesmo empresário, ou são brothers dos caras.
Aposto q as 3 citadas, cada qual teve seu camarim a 3km de distância um do outro. SÃO LENDAS, ora!!
E ñ aprenderam a fazer outra coisa na vida. Soubesse ao menos fazer malabarismo em farol vermelho, teriam com certeza MAIS PÚBLICO!
Tiago Rolim
8 de novembro de 2011 @ 16:57
Vc ta velho emmso. O Show é animal fui e iria de novo fácil. E o DVD, por simetria do destino, acabei de comprar(literalmente acabei de chegar em casa com ele!), e digo que é bem legal, pelo menos as partes que vi em casa de amigos. Comprei por 20 patacas o que me pareçe um preço justo. E quanto a banda acabar, acho que acaba agora por estes anos. Se eles mantiverem o ritmo daqui a 5 anos sai outro disco, e vc acha que os músicos, em especial Brian AGUENTAM outra turnê deste tamanho?! Então acho que eles devem anuciar o fim por estes dias, ou fazer que nem o Pink Floys que nem se deu ao trabalho de anunciar porra nenhuma…
doggma
9 de novembro de 2011 @ 18:56
Sem querer valorizar, mas o vídeo que o Guilherme mandou acima é de rachar o bico.
O cara esculhamba geral, depois convoca todos para irem aos shows e comprarem o merchan das bandas. Depois esculhamba todo mundo de novo. Quem é que vai numa porra dessas depois de ser xingado? haha
Marco Txuca
10 de novembro de 2011 @ 00:33
A coisa é assim, doggmático:
vcs ae, q são público, são uns bostas, uns filhos da puta, uns paga-pau de gringo. Mas tudo bem, desde q vcs compareçam aos shows das bandas BRASILEIRAS. E movimentem o mercado. E me façam ganhar dinheiro, pois já estou beirando os 40, ñ sei fazer outra coisa na vida e a água tá batendo na bunda!
O tipo de retórica idiota q nem o Korzus mais usa (tanto). Gente, como montes de “críticos” e público de proveta por aí (no Facebook tá cheio), q adota o nacionalismo do Zagallo, fuleiro, fajuto, mofado. TEM Q GOSTAR, pq é banda BRASILEIRA. Ñ pq é banda boa. E, no caso, ñ é, ñ são.
Mas queria ver o Edu Fiasco fazer show em Jundiaí, Carapicuíba, Indaiatuba, ganhando só a grana (honesta) da gasolina e do pedágio, e tendo q concorrer com a mesa de sinuca da galera e o dvd sem som passando algum show velho do Dio. Isso ELE Ñ QUER FAZER!
Impressão é q ele ou aprendeu a ser revoltado com, ou andou ministrando workshops de revolta idiota a esses tontos da USP.
Tá chupando o próprio pau e tá broxando.
Louie Cyfer
10 de novembro de 2011 @ 11:25
Por favor Txuca….faça um post a parte desse vídeo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
To com sangue nos olhos!!!!!
Hehehehehe……….
Q CARA IDIOTA!!!!!!!!!!!!!!!!
FC
10 de novembro de 2011 @ 11:36
Impressionante como esse assunto já encheu, mas as bandas não deixam acabar! Sinceramente, acho que descontam o fracasso e a falta de qualidade no público. Comentei com algumas pessoas no Facebook essa história e a maioria apoiou o cara, enquanto eu discordei completamente.
Basicamente, o meu ponto de vista é o seguinte:
1 – se a produção do Machine Head tomou prejuízo, problema é dela. Não tenho nada a ver com isso, não tenho nenhum dever cívico de ir a qualquer show que eu não queira ir. Ninguém tem. Já tenho minhas próprias contas e não vou incluir “ajuda a banda nacional” na minha planilha de gastos mensais.
2 – Shows do AC/DC lotado e do Almah Vazio nada mais é do que o público exercendo seu direito democrático de ir e vir e de gastar seu dinheiro com a banda que bem entender.
3 – Seguindo o raciocínio do Falasquito, acho justo o seguinte argumento fictício: “Edu, você gravou seu disco sendo patrocinado pelas Guitarras Dean. Você é um puta de um paga pau de gringo, por aqui temos ótimas fábricas, que estão perdendo espaço porque o público só se interessa pelas mesmas marcas, Gibson, Fender, Jackson. As fábricas brasileiras vão fechar se continuar desse jeito. Essa porra vai acabar e a culpa é de vocês.” Assinado: Seigi Tagima.
marZ
10 de novembro de 2011 @ 13:30
Nossa, vergonha alheia total o video-entrevista do afetado ali. Merece post solo MESMO!
Rodrigo Gomes
10 de novembro de 2011 @ 15:22
Preguiça desse asssunto (eu até concordo que brasileiro tem vocação pra vira lata, mas o cara advogar em causa própria igual o Edu fez – e o cara do Shaman tinha feito – é forçar demais a barra, ainda mais da maneira mal educada que fez), mas o próprio guitarrista da banda principal (ou não) dele discordou:
@KikoLoureiro “Discordo, ainda mais da forma que foi dita. Foi declaração dele e não do Angra. Por favor separem as coisas.”
Marco Txuca
11 de novembro de 2011 @ 02:35
FC, teu item “3” é PERFEITO. Apoiar mercado de cu é rola!!
E verdade q ele declarou q grava disco “pra nós”?? Pra mim, ele ñ gera nem post solo no blog. Enfia o q é pra mim no cu e canta o refrão de “Carry On” direito!!!!
Jairo
11 de novembro de 2011 @ 08:03
http://whiplash.net/materias/news_845/141922-shaman.html
Acho que esse vai ser demitido.
Louie Cyfer
11 de novembro de 2011 @ 08:51
Esse argumentou com coerência!!!
Tmb vamos ponderar, o cara é professor, coordenador musical em universidade, leciona no EM&T, é produtor a AINDA toca no Shaman…
Por mim o chororô do EDU é todo embasado nesse aspecto… o cara foi criado (mimado) a leite de cabra tipo A, não sabe fazer mais porra nenhuma da vida (nem cantar ultimamente… hehe) e tá vendo a coisa desandar.
Magoou…
Marco Txuca
11 de novembro de 2011 @ 12:07
Jairo: demitido de quê?
Louie: deveriam chegar pro povo da Ku-Klux-Krew pra pedirem um “Stay Heavy Esperança”. Dias de shows do Korzus, Shamerda, Franga, Hangar e chorões em geral com apresentação de Vinícius Neves – o q ñ sabe falar uma frase sem ler a ficha – oferecendo opções de doarmos orgulhosamente a essa gente 5, 10 ou 15 dólares.
Pq real esses caras ñ vão querer.
Jairo
11 de novembro de 2011 @ 22:59
Baixista do Shaman dando essa declaração, o Thiago Shamerda vai mandar embora da banda.
Rodrigo Gomes
12 de novembro de 2011 @ 22:06
Azedume à parte, acabou que fui ver o Sepultura e Almah sexta última, dois showzaços. Apesar do Falaschi só falar merda.
PS. a última: parece que vi o canto de cisne do Jean no Sepultura. Boatos dizem que o Eloy Casagrande irá substitui-lo na horda. E palpite: o ídolo mor do Txuca, Andre Matos, vai acabar voltando pro Angra. Dança das cadeiras, amigos.