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Thrash com H
Por Marco Txuca
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Jessiê
19 de dezembro de 2017 @ 07:54
Tinha uma demo e tive o primeiro LP (lançado por um selo daqui de Goiânia que foi muito importante), se disser que lembro como era o som estarei mentindo. Lembro vagamente das minas de ir no show e só. Estou impressionado de ainda existirem (existem ainda?). A safra de bandas femininas do DF é muito boa.
Marco Txuca
19 de dezembro de 2017 @ 09:54
Pois é, ainda tinha (tem?) o Flammea e o Volkana. O q explica?
Jessiê
19 de dezembro de 2017 @ 12:58
Cara a cena de Brasília sempre foi vigorosa e muito além de Legião, Plebe e Capital, que na verdade nunca foram exatamente da cena e sim garotos metidos da classe AAA no máximo A, ou ainda filhos de funcionários públicos federais que tinham acesso a discos importados e equipamentos bem melhores. Em meado de 83 tinha a seminal banda Detrito Federal, esta sim proletária, sarcástica, interessante (não que rico não era mais eram como dois mundos distintos e que praticamente não se comunicavam apesar de estarem nos mesmos locais) que acho que nunca alçou vôos maiores pela inconstância de formação e falta de grana e apadrinhamento (diferentes dos demais conforme consta da história, inclusive um quando conseguia show levava os outros do esquema). E puxando pela memória foi a primeira banda nestes termos que teve uma mulher, no caso a Mila (do Volkanas futuramente) e depois a Simone (que ficou conhecida parar os incautos como Syang ou algo assim) e a Débora.
Daí as mulheres, que eram muitas na cena do DF, começaram a montar bandas e um movimento bem interessante que saiu do punk e foi pro metal também.
Do Detrito se não conhece vale a pena buscar os primeiros registros que foram com a primeira formação numa coletânea e depois já com a Simone, e não soando mais punk e tendo várias misturas mas ainda muito bom, o “Vítimas do milagre” de 1987 com produção do Gavin e uma capa antológica sem falar na nacionalmente conhecida (inclusive com clipe) “Se o tempo voltasse” (Se seu pai pudesse escolher, você acha que o filho seria você?) que gerou participações em tudo quanto é programa de auditório da época. Dizem que vendeu 100 mil cópias, mas carece de fonte.
Marco Txuca
19 de dezembro de 2017 @ 21:01
Pois é… nem ia incluir a Simone Death/Syoung na história.
Detrito Federal teve esse disco 1987 relançado. Tem na Galeria do Rock. A capa original era o cara mijando no Congresso ou era o cara cagando?
https://www.youtube.com/watch?v=bOlT5txWYwE&list=PLLsJE2442zc-6hZ0DOiZlMPtnZZOjpFht
(este é o q tem na Galeria)
https://www.youtube.com/watch?v=MSPrbf7aupY
Programa de auditório. Putz!
https://www.youtube.com/watch?v=R8Z0F5j6ZAc
***
Conheci/tenho, além disso, o Arte no Escuro, de 1 disco (lp) só, lançado pela EMI. Meio metido a gótico, The Cure e All About Eve, legalzinho até.
https://www.youtube.com/watch?v=M9YlV2NZWdA
A vocalista era a Marielle Loyolla, futura Volkana tb.
Jessiê
19 de dezembro de 2017 @ 22:41
Não cara esse disco mijando escrito 1983 na verdade é um lançamento de 2005 se não me engano com regravação de músicas antigas. O de 1987 é o do cagando e é com outro vocalista. Esse som abaixo é do primeiro vocalista no mixto quente da Globo.
https://youtu.be/UtMHh_b0HTQ
Tem uma coletânea de 1985 anterior ao de 1987 que é bem punk o som. Esse Alex podrão montou outra banda de HC Bsb-h bem ruim pela minha memória. É esse vocal do show do bolinha se não me engano era o batera. Por isso a banda não vingou. Mas saíram na frente das demais ( legião e afins) mas os caras eram tosqueiras não tinham projeto como os outros.
Jessiê
19 de dezembro de 2017 @ 22:46
Esse arte no escuro lembro vagamente Brasília era muito rica em som e auto suficiente. Tinha de tudo e a conexão era direta com o a rolava lá fora não no eixo sp-rj muito filho de embaixador com acesso a importados ou que moravam fora. até hj a cena é forte cheia de coisa boa. Shows lotados. Cidade muito grande com cidades enormes em volta e muito perto de Goiânia.