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Thrash com H
Por Marco Txuca
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Tiago Rolim
14 de abril de 2017 @ 10:11
Aparentemente nada. Apenas mais um CD na coleção de Deus. E que teve uma certa promoção por conta do 11/9 confere? As letras eram mais “sérias ” ou alguma bobagem dessas.
märZ
14 de abril de 2017 @ 12:04
15 anos?! Cacete, como o tempo passa rápido. Se ficou algo, não saberia dizer, só sei que é um album do qual gosto bastante. Em assuntos motorheadianos, creio que só o chefe mesmo pra opinar com propriedade.
Marco Txuca
14 de abril de 2017 @ 15:03
Ñ me recordo de 11/9 interferindo ou ñ em “Hammered”. Se o amigo tiver algo, manda link.
O cd é bão, mas nada na linha “sempre igual, sempre foda”, da crítica (?) preguiçosa. É quase um álbum de classic rock da banda. Eu o compararia, forçando, a um “March Ör Die” menos cru, mais lapidado.
De certo teve influência o produtor Thom Panunzio, de referência anterior do Deep Purple: acho a bateria bem timbrada, os andamentos equilibrados e a raridade de ter a faixa de abertura, “Walk A Crooked Mile”, com vocais dobrados – tempo/contratempo – de Lemmy, algo até então inédito.
E q provavelmente ñ propiciou tocá-la ao vivo. Aliás, q eu saiba, só “Brave New World” foi tocada ao vivo.
****
O álbum ñ rendeu hits, a ñ ser timidamente “Brave New World”, de letra ótima (tvz aí algum resquício do 11/9) e clipe tosco e a faixa-bônus “The Game” (q acho horrível), feita com e pro tal Triple H, lutador de WWF, coisa do tipo.
A única faixa realmente porrada é “Red Raw”. “Mine All Mine” termina meio Black Sabbath e tem Dizzy Reed tocando piano junto. Caberia com propriedade e dignidade num “Use Your Illusion I”; tivesse sido feita antes, poderiam ter vendido ao Axl. “Down the Line”, “Dr. Love” e “Shut Your Mouth” vão nessa veia “classic rock”.
Em “Voices From the War” achei q Mikkey Dee exagerou nas viradas, pra ficar difícil e ficou meio indigesto.
Ñ gosto de “No Remorse” e “Kill the World”: parecem encheção de linguiça. “Serial Killer” seria foda num disco do Slayer, e tem tb o tal Triple H. E serve pra mostrar q os caras ñ lançavam disco igual.
Em relação ao “We Are Motörhead” anterior, evolução e maturidade. Quase como uma banda de hardcore virando stoner. Em relação ao “Inferno”, posterior, um belo aperitivo. E a recomendação de ouvir um após o outro.
märZ
14 de abril de 2017 @ 15:47
Aliás, essa trinca mencionada por vossa senhoria motorheadiana, acho bem interessante (we are, hammered, inferno).
Marco Txuca
14 de abril de 2017 @ 16:28
E essa capa dá uma camiseta muito foda. Nunca vi uma com essa estampa, senão comprava.
Tiago Rolim
14 de abril de 2017 @ 19:23
Rapaz. Vc realmente saca dos pormenores da banda. Nunca imaginei ouvir esse disco com esses ouvidos. Vou ouvir novamente com isso em mente.
Marco Txuca
15 de abril de 2017 @ 00:58
Anos de prática eheh
216 apresentações cometidas com a banda cover ñ passariam impunes… E faltou dizer: lá no No Class chegamos a tirar desse disco a “Brave New World”.