TRUTH BE TOLD
Rolê aleatório define?
Kelly Schaefer, do Atheist, fez teste pra vocalista do Velvet Revolver. Q optou pelo Scott Weiland.
Fonte: página de Shaefer no Metal Archieves https://www.metal-archives.com/artists/Kelly_Shaefer/12647
Rolê aleatório define?
Kelly Schaefer, do Atheist, fez teste pra vocalista do Velvet Revolver. Q optou pelo Scott Weiland.
Fonte: página de Shaefer no Metal Archieves https://www.metal-archives.com/artists/Kelly_Shaefer/12647
Fabrique, 21.02.25
Em algum momento do Atheist – na verdade, no último som do show, “Piece Of Time” – me ocorreu filmar um pouco e enviar pra alguns de vcs aqui.
O Inácio, um amigo off–blog, pouco depois me retornou:
“Atheist?” “Aquele???” E em eu confirmando, me retrucou: “pô, e eu aqui em casa comendo pizza com meus pais” ahahah
***
O fato é q eu só soube do show 6 dias antes graças ao Jessiê (a quem reitero agradecer pela graça alcançada), q mora em Joinville!
Aqui em SP e em meus algoritmos parece q só vai ter Monsters Of Rock + shows extra, Bangers Open Air e ainda Pentagram e Coroner, com uma cara de q ainda não venderam o suficiente.
Mentira: vai ter tb a vocalista do Crypta cantando Amy Winehouse sei lá quando.
Começo reclamando: sexta-feira às 19h com previsão do Atheist começar às 19:30. Começaram às 19:39, bravo. Mas dia e horário muito ruins pra show por aqui. O q não justifica totalmente menos da metade do Fabrique preenchido.
Bandas de nicho, isso sim. Poucos e bons presentes. Nenhum truezão dorme-sujo. Muita gente com camisa do Carcass, maioria mesmo, nunca tinha visto.
Merchan vendendo camisas de ambas as hordas a 100 contos, em conta. Parte duma turnê latino-americana, q já tinha passado por Chile e Colômbia, salvo engano.
Não comprei camiseta, por isso não lembro. Fui com a minha q mandei fazer com a capa de “Jupiter“, único disco não contemplado por Kelly Schaefer, Steve Flynn e agregados, o q já estava meio sabendo. Pesquisei setlists recentes antes + fotografei ali no chão o set acima.
Tudo bem tb. Nunca imaginei q veria o Atheist ao vivo. Sequer imaginava q faziam show. Um puta show, sem respiros ou vacilos.
Schaefer (56 anos meu ovo) é o maestro da porra toda. Impossibilitado de tocar guitarra, devido à porra da Síndrome do Túnel Carpado, se divertiu, divertia, zoava os guitarristas + baixista moleques fritadores contratados e exalou profissionalismo ao não se abater com o pouco público: agitou, agradeceu e entregou MUITO.
O som começou meio abafado, mas foi melhorando demais ao longo da quase hora e vinte de som. Com Schaefer tb sinalizando e regendo o cara da mesa de som no transcorrer. Total domínio de cada nota e timbre tocados. Nível Chuck Schuldiner.
Vi q tocariam sons do “Elements“, q têm cacoetes de samba e bossa nova e temi alguma hostilidade. Zero hostilidade. Público acompanhou tudo com propriedade e ainda houve pedido para “Samba Briza”, não atendido. “Mineral” é foda, minha preferida. Mas “Air” e “Fire” tb me impressionaram.
Como alguns dos sons de “Piece Of Time” e de “Unquestionable Presence” – como “Unholy War”, “Enthralled In Essence”, suas faixas-título e “Mother Man” – majoritariamente contemplados.
Encerrada a apresentação, baixista e guitarrista com camisa do Linkin Park (não hostilizado!) desceram e ficaram trocando idéia e posando pra selfies. Após o Cryptopsy, quem o fez foi Schaefer, super de boa e zero estrela.
Fiquei até com vontade de chegar no cara, mostrar minha camiseta e perguntar um “why not, motherfucker?”, mas não quis encher o saco. Pq não, ué.
Quase faltou dizer: música de introdução ao show foi “In the Flesh?” (Pink Floyd), pra lá de pertinente.
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Pouquissimo tempo depois – 15 minutos, se muito – entrou o Cryptopsy. Mesma bateria, mesmos amplis, segue o jogo. E não curti.
Pq unidimensional demais (a comparação com a “abertura” era covardia): um death metal de bateria trigada e pouco criativo, de bases de guitarra comuns, baixista firmão e um vocalista tentando ser carismático.
Até conseguiu, pra quem era mais fã. Fisicamente, um baixinho com cara e fuça de John Connelly (Nuclear Assault) com Timo Kotipelto (Stratochato) misturados, urrando o tempo todo em cima da caixa de retorno à frente do palco.
Tocaram bem menos tempo (uns 40 minutos) e menos músicas, e não vi ninguém pedir bis. Achei menos maçantes a música mais antiga (de 1993) anunciada e a derradeira. Não anotei nomes ou decorei títulos, não apurei setlist, q aliás não tinha.
Provavelmente estava atrás do palco, acessível só a eles mesmos. Tiraram a foto protocolar com a gente ao fundo, e foi isso.
Saindo do rolê, Kelly Schaefer estava ali trocando idéia e tirando fotos, enquanto funcionários do Fabrique iam nos pondo pra fora. Provavelmente por outra balada mais tarde ou só por aversão aos metaleiros?
Só sei q foi legal. Pq tb inesperado e improvável. Mas ainda mais pq Atheist é foda, funciona demais ao vivo e poderia ser mais conhecido. Tomara q voltem.