PONTOS CORRIDOS: segue o jogo


ÁLBUM DE CASAMENTO
Em setembro último (dia 22), no post “Cartum”, contei por aqui q havia casado no sábado 19 anterior. Mas ñ havia contado até então o q havia sido a festa.
Foi num bar de rock aqui perto, em Santo André, chamado Lolla Palooza, cuja festa contou com bandas em q EU toquei. Pq nem eu nem a Carol queríamos banda tocando axés xexelentos, nem “We Are the Champions”, nem valsa pra dançar com padrinho/madrinho, essas xumbreguices.
E foi ocasião em q pude me reunir com alguns ex-colegas de ex-bandas, mas ñ só: toquei tb com a banda titular atual – o No Class [Motörhead Cover], infelizmente bem pouquinho… – com a banda “futura”, de sons próprios na qual venho ensaiando (Birra De Menino Buxudu), e tb com colegas de ex-bandas como o Lethal (q era um Metallica Cover só dos 4 primeiros álbuns) e do N.I.Beast (q era um híbrido cover de Iron Maiden e Black Sabbath).
O vídeo abaixo foi assim:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=mdshK_UsKY0[/youtube]
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comigo ali escondidão na bateria, Edinho Xavier (do No Class) no baixo, Maurício Sabbag (Ministério Da Discórdia) na guitarra base, Alê Cabelo (Sarkaustic) na guitarra solo, Danny Poser (com quem eu nunca havia tocado, e q postou o lance no You Tube, filmado pelo sogrão) no teclado e o amigo Thiago Cicilini (MIG 25) nos vocais.
Em banda denominada From Hell Wedding Band, q a princípio era a tentativa de reunir o N.I.Beast. Mas só com a baixista (Mônica Schwarzwald) comparecendo, tocando outros sons q ñ este “Gutter Ballet”.
E o set da FHWB foi “Gutter Ballet” (Savatage), “Wasted Years”, “Flight Of Icarus” e “Run to the Hills” (Iron Maiden), além de “N.I.B.” e “Heaven & Hell” (Black Sabbath). Com a Mônica ñ tocando apenas na savatágica e em “Run to the Hills” e o Thiago ñ cantando apenas na “Run to the Hills” e nas sabbáthicas, q ficaram a cargo do Maurício.
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Posto tudo isso pra compartilharmos com a galera (e tomara q eu consiga postar ainda outros vídeos. De outros sons e bandas, inclusive), e tb pra novamente agradecer os envolvidos desta aqui, q à exceção da Mônica (q mora em Brasília) e do Thiago (q é músico profissional, e super ocupado), continuam ensaiando ainda em banda eventual, por conta do ÓTIMO ASTRAL ocorrido nos ensaios e nessa apresentação.
E pedindo desculpas por erro – ops! – por mim cometido ao longo da mesma.
A Q FAL7AVA
RANKING DE SÉ7IMOS ÁLBUNS ANIMAIS:
1) “Somewhere In Time”, Iron Maiden
2) “Highway to Hell”, AC/DC
3) “Edge Of Thorns”, Savatage *
4) “Pra Poder”, Golpe De Estado
5) “Vovin”, Therion
6) “British Steel”, Judas Priest
7) “Far Beyond Driven”, Pantera
8) “Panzer Division Marduk”, Marduk
9) “Another Lesson In Violence”, Exodus
10) “Jazz”, Queen
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* álbum resenhado outro dia por aqui
THRASH COM H CLASSICS
Originalmente publicado em 7 de Novembro de 2004.
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SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA THRASH COM H
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“Blues For the Red Sun”, Kyuss, 1992, Dali Records/Warner
sons: THUMB / GREEN MACHINE * / MOLTEN UNIVERSE / 50 MILLION YEAR TRIP (DOWNSIDE UP) * / THONG SONG / APOTHECARIES’ WEIGHT * / CATERPILLAR MARCH * / FREEDOM RUN / 800 / WRITHE / CAPSIZED / ALLEN’S WRENCH / MONDO GENERATOR / YEAH
formação: John Garcia (vocals), Brant Björk (drums), Nick Oliveri (bass, vocals), Josh Homme (guitars)
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Quando, nos 90’s, o som alternativo e o grunge invadiram de vez as paradas, muito crítico órfão de bandas “vanguardistas” elegeu o Kyuss como a bola da vez. Ñ q ñ tivessem seus fãs e seguidores (os têm até hoje), mas “Blues For the Red Sun” ñ pode ser dissociado desse contexto. Q inclui ainda, no heavy metal, o momento em q a entrada no mainstream foi maciça: o ainda Metallica tocando no rádio e dividindo turnê com Guns N’Roses, Iron Maiden e Sepultura tendo vídeos mais votados no disk mtv, Pantera aparecendo como ‘banda perigosa’, e toda uma rabeira de bandas q tentava suavizar, adquirir influências (grunge, tecno) ou digitalizar o peso – Megadeth, Kreator (no “Renewal” – S.U.P. em nov/2003), Exodus, Annihilator, Anthrax (baixando fudidamente a bola no “Stomp 442”) etc…
Overkill e Testament, exceções, andavam ativos, mas meio sumidos. Nuclear Assault definhava, acabou; Destrúcho, às voltas com mudanças ridículas de formação, tb acabava.
Mas sobretudo ante os casos de suavização/digitalização sonora é q “Blues For the Red Sun” ganha vulto: nele abundam sujeira, barulho (muitos sons conduzidos pelo baterista no prato crash), distorção, pegada e baixa afinação – sem q a fórmula tivesse se tornado a baba hoje tornada com o new metal – num disco perfeito para chapados (“Yeah” é só o vocalista falando ‘yeah’ na última faixa, daí acaba o disco…), mas ñ só.
Devo falar q há muito ñ ouvia o disco, e me descepcionei um tanto ao redescobrí-lo. Pq ñ se trata dum precursor do stoner rock em absoluto – tvz o disco seguinte da banda, “Sky Valley”, mais polido, possa ser assim apontado – o q fez com q minha idéia de introdução de resenha tivesse q ser refeita, mas trata-se dum disco onde se percebe q limitações ñ precisam ser sinônimo de tosqueira e relaxo auto-indulgente (aqueles papos furados do tipo ‘ah, eu ñ toco nada, e já estou cansado de virtuoses no cenário, daí vou contra’).
Ñ é q os caras fossem uns pregos totais, mas pros muito acostumados ao heavy metal e suas convenções – harmonias e dissonâncias, e estrutação intro/base/estrofe/base/pré-refrão/refrão/intro/base… – soa até mal o disco, mas é daí q vem sua relevância e gosto em ouví-lo. Pq o q se tem, fora umas poucas canções no formato de canções – “Thumb”, “Allen’s Wrench”, “Writhe” (cujo vocal remete ao Danzig – S.U.P. reprisado em out/09), “Green Machine”, “Thong Song” (as duas últimas de clipes bastante exibidos no extinto Fúria Metal) – com estrofe/refrão, são vinhetas e sons mais experimentais (“Capsized”, surpreendemente acústica, mas ñ baba, “800”, “Caterpillar March” e “Molten Universe”) e viagens instrumentais calcadas em melodias repetitivas e partes q se seguem em progressão, nunca compartimentadas.
Explicando melhor o último trecho: sons como “50 Million Year Trip (Downside Up)” (ignorante de tão pesado, no início), “Apothecaries’ Weight” – meu preferido – “Freedom Run” e “Mondo Generator” parecem ter sido feitos bem em regime de jam sessions. Alguém puxou um riff, o repetiu à exaustão, até alguém surgir com alguma variação, dissonância ou outro riff a ver, sem maquinações racionais. Ou estruturação convencional. Dá até pra supor q ao vivo eles tvz os estendessem em loooongos improvisos. Aqui devem ter tido q contar/reduzir um tanto (pra caber no disco), mas soa tudo bem orgânico, psicodélico e sem concessões.
O Black Sabbath de sons mais viajantes, tipo “Into the Void”, “Solitude” e “Under the Sun” nem é tanto uma INFLUÊNCIA, mas sim uma REFERÊNCIA próxima, já q inexistem riffs memoráveis/grudentos da escola Iommi, ou o psicodelismo soturno da matriz: os caras provavelmente ñ queriam revisitar o Sabbath, como o doom metal e os tantos stoners contemporâneos, mas viajar e aturdir a todos com os sons falsamente improvisados.
“Freedom Run” tem trecho tornado fórmula no disco seguinte (em “Supa Scoopa And Might Scoop”), e na banda-herdeira Queens Of the Stone Age (formada por Homme e Oliveri): longos momentos de silêncio absoluto intercalado a paradinhas. E o instrumental, todo coeso, e de andamentos bem uniformes (lento mas ñ letárgico), ñ tem assim destaques individuais: mesmo quando a bateria aparece um pouco mais, como em “800”, ñ podemos chamar aquilo de solo. Assim como os vários solos de guitarra e de baixo presentes (vários riffs são puxados simultaneamente por baixo e guitarra).
Falando ainda em coesão, se o ouvimos distraidamente, várias vezes perdemos noção da mudança das músicas no cd, por vezes coladas umas às outras, ou por algumas servido de introdução às seguintes (“800” pra “Writhe”; “Molten Universe” pra “50 Million Year…”).
No fim das contas, pra mim, o Kyuss, banda cult assim tornada devido a seu fim quando tornavam-se mais conhecidos, situou-se, num vórtice interesssante entre o heavy metal, o grunge e o psicodélico: pouco técnico pro heavy metal, progressivo demais pra ser grunge (um prog-grunge?) e barulhento demais pra chamarmos ‘psicodélico’. Mas com todos os ingredientes combinados de modo ímpar e ousado. O q só reitera a intenção de recomendá-lo aqui no Serviço de Utilidade Pública Thrash Com H.
Ñ me recordo de nenhum outro disco pro qual a expressão “durma-se com um barulho desses”, tão pejorativa e contraditória, soasse tão de acordo como esse “Blues For the Red Sun”: barulho pra viajar, pra relaxar, pra se deixar levar.
PONTOS CORRIDOS: 3ª rodada
Ae, Jairo e El Diablo, caiam dentro tb!!!
Desta vez com uma lista q considero de nível MÉDIO a DIFÍCIL. Sei lá…
E como forma de estimular participação, aviso q cogito dar um cd ao 2º colocado tb, se for ficando inevitável q o cruzeirense Rodrigo ponteie o torneio até o fim. Q tal?
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10 bandas e uma ligação entre elas
1. Living Colour
2. Smashing Pumpkins
3. Celtic Frost
4. Megadeth
5. Death Angel
6. Deep Purple
7. Viper
8. Immortal
9. Helmet
10. Jane’s Addiction
STAND BY ME
Material q já rola no You Tube há um tempo, divulgado no whiplash já há umas semanas:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=fOPd0GgB0JI[/youtube]
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Na real? Achei ok, legalzinho. Ñ por causa do Lemmy, mas do Dave Lombardo, q firulou em demasia no som q, no meu entender, é daqueles consagrados retos, q ñ se deveria “quebrar” tanto.
Música dalguma trilha dalgum filme q certamente valerá a trilha, sei lá. Apesar do clipe bem interessante (feito por algum nerd, claramente), contando meio a carreira do Hómi, o q inclui até cena rápida do aniversário de 50 anos, em 1995, no palco junto do The Lemmy’s eheh
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De resto, novidade q li recente sobre o Motörhead – cortesia Marco Loiacono, o maior fã da banda q já vi – diz respeito a duas novidades no set list recente da turnê “Motörizer”: uma, um cover de Twisted Sister (“Shoot’em Down”), outra, a execução de som deles jamais executado ao vivo, quanto mais constante de álbum, “Cradle to the Grave”, lado b do single da “Eat the Rich”!
Legal isso.
SÉCULO
Daqui a pouco vira a 1ª década, e ficará mais difícil. Por isso, por ora:
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MELHORES ÁLBUNS DO SÉCULO 21:
1) “Inferno” (04), Motörhead
2) “Death Magnetic” (08), Metallica
3) “Reise, Reise” (04), Rammstein
4) “Pra Poder” (04), Golpe De Estado
5) “Ageless Venomous” (01), Krisiun
6) “Prophecy” (04), Soulfly *
7) “Vapor Trails” (02), Rush
8) “Six Degrees Of Inner Turbulence” (02), Dream Theater
9) “Origin” (06), Borknagar *
10) “The Devil You Know” (09), Heaven And Hell
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* álbuns já resenhados pelo blog. O do Borknagar, já “nesta” atual casa.
UM ANO DEPOIS…
O q ficou?
VODU?
Tempos de Heaven & Hell se passando mais hell q heaven:
Primeiro, Tony Iommi tendo problemas na mão e passando por cirurgia… Agora, Dio sendo internado sabe-se lá onde, sabe-se lá por quê…
Agüardemos os próximos dias, pq se Geezer Butler pegar a gripe suína, ou caganeira forte, e Vinnie Appice descolar retina na baquetada, acho justo e legítimo pensarmos em $haron Osbourne fazendo VODU com bonequinhos em meio ao Ozzy e a cocôs de poodle.
PÉROLA DA CANASTRICE
E da cara de pau. Ao menos eu achei. Fora APELATIVO um monte.
Anúncio da Die Hard, uma das lojas mais caras – se ñ, a MAIS CARA – na Galeria do Rock, q vi num site xumbrega por aí, e daí fui conferir (pra ver se ñ havia mesmo alucinado) no próprio site da loja:
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“Grandes magazines têm ofertas. Para eles, CD’s e DVD’s são plástico (sic) industrializados.
Não procure lá diversidade ou especialização…
Originalidade, qualidade e garantia. Catálogo enorme e em expansão, com variedade de importados e nacionais, e produtos que você não encontra em nenhum outro lugar.
Conosco você jamais perderá, nem tempo ou paciência.
Este anúncio todo é um compromisso!”
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Pode ñ se perder “tempo ou paciência”, mas dinheiro, sim. Ou alguém por aqui paga 60 conto no disco de Natal do Rob Halford? Q tal 30 contos no Vader novo, nacional??
45 paus em dvd do Edgsgrayça é pechincha, hum?
E ainda q eu tenha q dar o braço a torcer, por ter visto no site da loja alguns cd’s a 17 e a 20 contos (comparativamente mais barato q os preços praticados por eles), o final, falando em “compromisso”, já vi igreja seita-cheque tratando disso com mais SUTILEZA.
Se é pra deixar o dízimo, ou o salário todo, lá, q ao menos ñ nos sintamos COAGIDOS!