DÉJÀ-VU Q VENDE
Muse, “Black Holes And Revelations”
Às vezes penso se o Muse não foi um projeto-piloto da indústria fonográfica, forjado de músicas intencionalmente contendo chupins vários e variados.
O q incluiria a capa totalmente à Hipgnosis deste “Black Holes And Revelations“.
A sensação de déjà-vu em tempos atuais de divas pop e TDAH induzido, é reconfortante. E ninguém tem esse tempo todo e tanto pra pesquisar fontes. Nem idade pra conhecer rock de tiozão. Música por streaming pra quem não “consegue” ouvir discografias ou disco inteiro é o novo normal.
Às vezes acho q o Muse é eminentemente sustentado pelas marcas de instrumentos digitais e pedais de efeito. Showroom dummies, diria o Kraftwerk.
Mas aí eu lembro q Ringo Starr aumentou em 500% as vendas de baterias Ludwig nos dias seguintes à ida dos Beatles ao Ed Sullivan…
Às vezes eu ponho “Black Holes And Revelations” pra tocar quando esqueço q o vocalista imita o vocalista do Radiohead e só pra curtir mesmo. Pq me dá vontade, a despeito do embate algoritmo vs livre-arbítrio à nossa volta.
Meu favorito deles, se me perguntarem? Ainda não sei dizer. Mas, tirando as teorias conspiratórias e os discos outros todos parecidos, acho o mais coeso deles.
bonna, generval v.
27 de setembro de 2024 @ 19:34
Simpatizo bem mais com o anterior, Absolution, bem mais cru, mas este ainda é bom apesar de vários dejavus que vão de Depeche Mode a Iron Maiden.
Marco Txuca
27 de setembro de 2024 @ 20:04
Tinha esquecido do “Absolution”, q tb prefiro. Tem menos som de manufatura e o Dream Theater roubou de “Stockholm Síndrome” ali pra fazer um som do “Octavarium” q não lembro.
André
27 de setembro de 2024 @ 20:50
Vocal insuportável. Pior que o James Labrie. Mas, marcou uma geração e bla bla bla.