30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Não sei se alguém pediu, mas o Overdose tá voltando.
A conta-gotas. Singles. Regravaram “Século XXI”, lançaram “João Sem Terra”, e agora este:
O q sei é q o vocalista Bozó não voltou junto. O máximo q apurei é a formação com o Cláudio David dono da lojinha.
Duas perguntas:
… o q ficou?
Admito: sou ateu ainda desse culto ao Opeth.
Tenho 2 discos por aqui, “Ghost Reveries”‘ e um outro com uns quadros numa parede. E tenho acompanhado pelas beiradas o crescimento – artístico e de público – dos suecos.
E um disco novo, “The Last Will And Testament”, lançado semana passada, já tenho testemunhado (ops) opiniões divididas entre “melhor disco do ano” e “melhor disco da banda”. Intersecções à parte.
Hermetismos à parte: faixas denominadas “§1”, “§2”, “§3” até a sétima, daí uma 8ª faixa com nome comum.
E com a piração abaixo: Ian Anderson (CNPJ Jethro Tull) participando com solos de flauta em “§4”.
Um pouco o vídeo sombrio me influenciou, mas o q é essa música? Pqp.
Anderson participou ainda, com flauta e locuções em outras faixas-número do álbum, vide o link https://consequence.net/2024/11/opeth-%c2%a74-jethro-tull-ian-anderson/
Parece q a gente nunca fica velho pra ser surpreendido. O q falta é banda q saia do roteiro. Falta mais Opeth no heavy metal.
Status atual: impactado.
O encarte de “Kettle Whistle” (1997) traz comentários faixa a faixa dos 15 sons. Coisas sobre localização, se outtakes, se versões demo. As duas últimas descrições achei inusitadas:
“14. WHORES Live board recording from the Pyramid in L.A. in 1986. Dave [Navarro] and Stephen [Perkins] were under 21 and only allowed in the club for the 45-minute set. 15. CITY Recorded by Dave and Perry [Farrell] for the Soul Kiss video at a studio in Sherman Oaks. Stephen and Eric [Avery] were given the wrong directions and never found the studio”.
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Buckshot Facelift, “Ulcer Island”
Às vezes penso q o grindcore é o dadaísmo q vingou.
Surgido com Brutal Truth (ou com o D.R.I., vai de gosto) como barulheira desenfreada, aleatória e anti-música (não incluo Napalm Death nesse balaio), proliferou adquirindo requintes técnicos como nem o Dream Theater jamais atingiu, persistindo no paródico e caótico, mas tb no metalinguístico e no patchwork de referências.
Falo do filão q conheço por alto (é praticamente um outro universo): Soilent Green, os absurdos Cephalic Carnage e este Buckshot Facelift.
Gente q sabe tocar, tocam ainda e/ou já tocaram em outras bandas… de grindcore, com um apelo conceitual – até o 10⁰ som, uma “part I“; do 11⁰ ao 15⁰, “part II” – inclusive nas letras (parece) e a capa é de artista renomado (em capas de metal), Travis Smith.
Mas meio q uma banda não é igual à outras (dentre as q citei, como nem as outras tantas entre si).
E neste “Ulcer Island”, de 15 sons em 40 minutos, rolam barulheira/zombaria, riffs convincentes, solos de guitarra apurados, vocais entre o gutural, o gritado e o “porco”, num caldo TDAH e com uma produção requintada q me faz duvidar se funciona em palco.
Difícil de descrever o tal grindcore – por aproximação e exclusão, como o fiz – mas tb fácil de reconhecer. Como um Captain Beefheart viciado em crack e ainda funcional. Como um Tristan Tzara sonoro e ainda mais disfuncional.
É pra poucos e pra iniciados, mas tvz merecesse o mainstream nestes tempos davegrohlzados. Ou melhor não: o mainstream q rume sozinho ao colapso.
A quem simpatizar, é cair dentro. O cognitivo q lute.
Ranqueando meus Tom Waits por aqui:
WhatsAppin’: pensem num arrombado https://consequence.net/2024/11/annalynn-metalcore-singer-fake-cancer-for-money/
Entenda-se: parados enquanto não pintar convite pra festival de rock de tiozão https://consequence.net/2024/10/faith-no-more-semi-permanent-hiatus/
Muito boa análise https://consequence.net/2019/03/the-year-queen-became-godfathers-of-metal/?sfnsn=wiwspwa
Pensem num outro arrombado, q não Régis Tadeu ou Joey DeMaio https://jornaldebrasilia.com.br/brasilia/confusao-apos-show-do-manowar-termina-com-danos-milionarios-em-equipamentos/